Associação Gaita-de-Foles A.P.E.D.G.F. APEDGF
Associação Portuguesa para o Estudo e Divulgação da Gaita-de-foles - Portuguese Bagpipe Society .'.
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Gaita de fole em Portugal - Área de Distribuição Aproximada.

Clique no mapa para saber mais sobre cada região.

Nota: Este mapa não é rigoroso e apenas pretende representar, de forma aproximada, a distribuição geográfica dos principais tipos de gaitas-de-fole  presentes em Portugal. 
É preciso ter ainda em conta que os instrumentos musicais são  artefactos humanos, não são animais ou plantas - e por isso  não são "endémicos" ou "naturais" de determinadas áreas.



"Gaita-de-fole", "Gaita Transmontana" ou "Gaita Mirandesa" (Trás-os-Montes e Alto Douro).

 

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Gaita-de-fole em Portugal
Principais tipos, contextos sociais e distribuição geográfica aproximada


Trás-os-Montes


Gil do Cubo - gaiteiro transmontano de São Julião (foto: Anne Caufriez,  1998).

Em Trás-os-Montes existe um tipo de gaita, de construção artesanal, semelhante morfologicamente à gaita sanabresa ou alistana, (de Sanabria e Aliste, comarcas espanholas fronteiriças). Possui um ponteiro de furação larga, de digitação aberta, preso no pescoço de um fole de cabrito, com um ronco, maciço, pesado, preso na pata direita e o soprete preso na pata esquerda; a tonalidade oscila entre Si, Si bemol e Lá, dependendo dos artesãos. Possui uma escala que por vezes pode estar afinada numa escala diatónica menor natural, harmónica ou melódica. Segundo Alberto Jambrina Leal (1), é possível encontrar exemplares afinados com uma 3ª neutra e em várias ocasiões, com o 6º e 7º graus neutros com quase 1/4 de tom abaixo - o que ao ouvido humano dá a sensação de escala menor, com uma subtónica em vez de sensível e de 3º e 6º graus baixos.

Gaita-de-fole
Portugal, Trás-os-Montes

A Gaita-de-fole Transmontana ou Mirandesa é tradicionalmente de construção artesanal...
Gaita-de-fole (circa 1950) - Portugal, Trás-os-Montes
Esta Gaita-de-fole pertenceu ao gaiteiro Joaquim do Nascimento Ventura, natural de Caçarelhos, Trás-os-Montes...
   





 

 

 

25 Aberto (Póvoa, Miranda do Douro), Gaita-de-fole: Paulino Pereira João - Caixa: Paulino José Raposo - Bombo: Domingos Alfredo Falcão. Gravação de Domingos Morais, 1985.
 
Carvalhesa (Moimenta de Vinhais). Gaita-de-fole: Carlos Gonçalves - Pandeiro: Carmo Garcia - Ferranholas: Iria dos Anjos. Gravação de Ernesto Veiga de Oliveira, 1963.
 
Alvorada de Rio de Onor (Rio de Onor, Bragança). Gaita-de-fole: João Prieto Ximeno - Percussão: João Manuel Fernandes. Gravação de Ernesto Veiga de Oliveira, 1963.
 

A generalidade das gaitas deste tipo parecem seguir mais ou menos esta escala, semelhante às escalas usadas na flauta pastoril e nas tonalidades vocais utilizadas na região.
Também aqui a formação mais habitual é o grupo de Gaiteiro, Caixa e Bombo, sendo que o gaiteiro abre as festas sazonais com Alvoradas, acompanha habitualmente as procissões e as danças de "L's Palos" (mais conhecidos por "pauliteiros"). As práticas musicais e os próprios materiais de construção dos instrumentos estão profundamente envolvidos no contexto agro-pastoril desta região. Esta gaita está a tornar-se bastante popular e há cada vez mais tocadores jovens a interessar-se pela características próprias do instrumento e a querer preservá-las intactas, sendo que nos últimos anos em Trás-os-Montes e Miranda do Douro, se tem verificado uma revitalização cada vez maior das práticas musicais associadas a ele. Curiosamente, também fora da área geográfica transmontana existe um certo público urbano que se interessa cada vez mais por este instrumento.

(1) Jambrina Leal, Alberto, in "Gaita-de-Foles" - (revista da APEDGF) ; nº1 - Abril de 2001 - Pp 4-6.


Fonte: Associação Gaita de Foles - direitos reservados.

 


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